sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A HQ monstruosa de Gustavo Duarte

Monstros gigantes invadem a cidade, causando dor e destruição por onde quer que passem. Se tal situação acontecesse no Japão, provavelmente um homem vestido com uma roupa prateada e com o poder de se tornar gigante ia combater os monstros terríveis. Se fosse nos Estados Unidos, um grupo de super heróis ou mesmo um quinteto de jovens vestidos de cores berrantes e usando um robô gigantes se incumbiriam da missão. E no Brasil? E na cidade Santos, no litoral paulista? Ora teríamos o senhor Pinô, um corajoso dono de bar.



Gustavo Duarte é quadrinista e cartunista. Fã de séries japonesas como Spectreman, ele decidiu colocar os monstros que atacam normalmente o Japão para devorar algumas pessoas aqui no Brasil, mais especificamente na cidade de Santos. O traço de Gustavo é incrível, belo, expressivo, bem... dele (para ter mais exemplos, visite o blog dele).

O mais importante dessa sua obra: a falta de diálogos ou onomatopeias (já falei de outras narrativas silenciosas aqui no blog, e pretendo falar de outras em breve). Tal estilo de narrativa puramente gráfica é contante em suas histórias. Birds, Táxi e CÓ! (todas vencedoras do maior prêmio de quadrinhos nacional, o HQ Mix) não possuem representações gráficas de sons. É como um filme mudo em sua mão. São personagens agindo. E em Monstros, eles agem de forma incrível e surpreendente!


A trama

Pinô está preocupado. Já era hora dos seus habituais clientes entrarem em seu bar e servirem-se de suas bebidas favoritas. Algo está errado e talvez os gritos desesperados que ecoam do lado de fora de seu estabelecimento seja uma pista do que esteja acontecendo. Bem, não exatamente gritos, pois em Monstros temos apenas imagens. As ações, as expressões, o movimento do traço o autor, no entanto, nos fazem remeter a todos os filmes tragédia e com monstros gigantes que um dia vimos. Eu particularmente não apenas li a história, eu a ouvi!

Pinô é cheio de histórias e segredos. Suas habilidades serão utilizadas para combater o mal que destrói a cidade de Santos. Pinô é um herói ou é apenas mais um bom contador de histórias de pescador? Pelo menos, os ilustres clientes de seu bar terão um ótimo momento ao ouvir os causos do velho Pinô.

Roger, do Ultraje a Rigor, Flea, do Red Hot Chilli Pepper e Bi Ribeiro, do Paralamas do Sucesso.

Falar mais do que isso pode vir a estragar um pouco da surpresa de ler Monstros. No mais, recomendo ir atrás dessa história do monstro Gustavo Duarte.

PS: obrigado pelo presente lindo, minha pequena. Te amo! ;D


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